28 de junho de 2009



Bom, ganhei este selinho da florzinha da Cris.
E tem que passar adiante né?!
Obrigada querida.

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As regras são as seguintes:
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1) A pessoa selecionada deve fazer uma lista com oito coisas
que gostaria de fazer até o fim da vida;
2) É necessário que se faça uma postagem relacionando estas oito coisas
e é necessário que a pessoa explique as regras do jogo;
3) Ao finalizar, devemos convidar oito blogs;
4) Deixar um comentário para quem nos convidou.

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Minha Lista dos Desejos:
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1. Ir à Walt DisneyWorld.
2. Passear de gôndola em Veneza.
3. Fazer aulas de ballet.
4. Ler a bíblia completa.
5. Morar fora do Brasil.
6. Aprender a tocar violão.
7. Casar.
8. Ter uma filha.

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As 8 preciosidades:
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- Rebeca e Jota cê.
- Glau Ribeiro
- Fê Azevedo
- Sara
- Luh
- MEU Berkinho
- Mari
- Sophia Vieira


26 de junho de 2009



Ela havia chegado tarde aquela noite, devia ter tido um dia cheio.
Na verdade o dia nem devia ter sido tão aterefado assim.
Mas é que quando a gente tem algo martelando no coração,
tudo parece mais pesado. Mais demorado.
Estacionou no mesmo lugar de sempre,
Na verdade ela sequer notou a vaga de garagem ao lado também ocupada.
Pegou o notebook no banco de trás e saiu do carro,
decidida a tomar um chocolate quente,
colocar os pés pra cima e 'sumir' por algumas horas,
ouvindo música, e choramingando se fosse preciso.
Subiu as escadas sem perceber que a luz do apartamento estava acesa.
Mas o que tem demais, na verdade ela quase sempre deixava a luz acesa.
Quando chegou na porta do apartamento,
um cartaz redondo todo decorado,
dizia assim:
Por favor, feche os olhos e entre em silêncio.

De início, acho que ela entrou em pânico,
ninguém tinha as chaves do seu apartamento.

Até teve um dia, mas Mário estava morando na Itália
há 2 anos e meio
e não tinha planos de voltar.
Será que alguém encontrou a cópia das chaves
que ela havia perdido no mês passado?

Decidiu enfim parar ali, não ia adiantar tentar adivinhar,
o que restara apenas
era decidir se queria ou não
ver o que estava a esperando.

E decidiu entrar. Eu na verdade não entendo com que confiança ela fez isso.
Mas fez.

Ela abriu a porta, e entrou devagar,
por incrível que pareça, de olhos fechados.

Era perfeito. Da maneira como havia planejado.
O gravador de voz então disse em alto e bom som:
Abra os olhos, e estoure um balão.

Ela abriu os olhos,
e viu a sala inteira decorada com balões vermelhos de coração.

Precisava estar filmando o rosto dela naquele momento.
Deve ter tido uma síncope.

Mas obedeceu. Estourou um balão com as unhas grandes e vermelhas.
De dentro dele caiu um papel escrito assim:
'Se quer continuar a brincadeira, vá até a geladeira,
pegue a garrafa de vinho e duas taças, espero-a no quarto.'
E para minha surpresa, ela não foi ao quarto ver do que se tratava.
Pegou o vinho, e as taças.
E seguiu para o quarto que na porta fechada, tinha outro cartaz:

'Bem vinda a noite inesquecivel de sua vida.'
Nesse momento, ela hesitou um instante,
deve ter pensado em ligar para uma amiga,

e certificar-se de que alguém viria salvá-la, caso estivesse em perigo.
Mas o que eu não poderia nunca imaginar, é que ela não pareceu temer.
Por mais ameaçador que fosse, ela não desistiu de descobrir.
Abriu a porta, e sorriu surpresa ao encontrar-me atrás da porta, parado de pé.
Imagino que deva ter pensado muita coisa,
mas só conseguiu dizer uma: '-Você?'

A resposta também não podia ser outra. '-É, eu voltei!'
Acredito que ali, deve ter se passado muito por sua cabeça,
como éramos felizes, a despedida, a separação, a nova vida de ambos,
mas a certeza antes tão vaga, agora estava presente, ela não me esquecera.
E eu estava ali afinal, de volta pra buscar tudo que eu havia deixado pra trás.
Nos abraçamos e nos beijamos, como se fosse o último dia de nossas vidas.
Depois ela me perguntou se era definitivo,
e mesmo que não fosse, diante daquele sorriso,

daquele olhar que pedia eternidade, tudo se tornara definitivo.
Não havia como não ser.

E afinal, eu estava bem ali, diante dela,
diante de tudo que eu mais quis na vida.

E bem ali, tudo entrara pra eternidade.
E nos amamos, perfeitos, - não curados,
- mas como se nunca houvesse havido ferida
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Publicado no Recanto das Letras em 03/08/2009
Código do texto: T1733735
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(Citar a autoria de Janaína S. e o blog http://maiisum.blogspot.com/)
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22 de junho de 2009



"Te tenho com a certeza de que você pode,
Te amo com a certeza de que irá voltar
pra gente ser feliz.
Você surgiu e juntos conseguimos ir mais longe,
você dividiu comigo a sua história
e me ajudou a construir a minha.
Hoje mais do que nunca somos dois..."

4 de junho de 2009

- Uma homenagem linda, da minha fofuraa Glau.

Sobre a despedida.

- Em nome de quem foi.

Vim dar notícias. Não agüentei ficar sem você. Engraçado, como só depois que a gente se distancia, ou se perde na vida é que valorizamos mais a convivência com aqueles que gostamos tanto. Nesses dias passados, me peguei pensando tanto em nós dois, no que fomos um para o outro e em tudo que vivemos. Sei que deveria ter aparecido a mais tempo. Sei que um ano é muito tempo. Sei que talvez, você não queira me ler. Talvez. [...] Aqui a neve não dá trégua, o frio é convidativo e as pessoas não são você. Não tenho gostado tanto quanto imaginava, mas fora todos os desgostos, a cidade é perfeita. O curso tem sido ótimo e eu tenho me apaixonado cada vez mais por ele. Tenho certeza que fiz a escolha certa. Me refiro ao curso. O restante, não sei mais. A comida não é tão boa quanto a nossa. [Que saudades tenho do nosso tempero.] Eu acho que engordei alguns quilinhos. Ah! Avisa pra minha mãe que vou mandar o que ela pediu na quinta-feira. Deve chegar no tempo certo. Ainda fala com minha mãe? Sabe como estão o Edgar e a Paulinha? Queria tanto ter notícia de todos vocês, mas acho que se tivesse só saberia aumentar a minha saudade. Essa é a parte que menos gosto, o sentir saudades.

[...]

Na verdade, queria falar algumas coisas que não disse há um ano atrás. É que tá engasgado. Difícil de prosseguir, desse jeito. Quando lembro do teu sorriso ao me ver partir enquanto percorria o corredor de embarque, o coração dói. Porque eu não queria ter ido embora no silêncio, eu não queria que ficasse aí sem saber o que minh’alma gritava enquanto o barulho do avião se perdia no caos dos meus pensamentos. Teu abraço ainda vive em mim e tudo que eu mais queria era não ter largado teu corpo naquele instante: quando anunciaram a hora de partir. Eu não queria que você aceitasse tão bem a idéia da despedida e da separação, e acho que ver você sorrir, fez com que meu coração se espatifasse contra a parede, por talvez pensar que amor não era o mesmo. Que talvez, eu tivesse criado história nossa que era só minha. Que talvez tivesse juntado os nossos sonhos, e eles nunca tivessem se tornado um só. Teu sorriso fez com que meu silêncio fosse a única palavra dita naquele dia. Doeu. Muito. Por muito tempo. E ainda dói. O tempo não tem sido um bom companheiro, tampouco ajudado no processo de deixar pra lá. E nessa tempestade de pensamentos lembro do primeiro beijo, da primeira briga e principalmente da primeira reconciliação. Lembro do acidente e de como eu tive medo de perder você pra sempre. Não lembro das dores, nem da cirurgia, mas lembro que você estava lá. Sempre esteve. Lembro da minha felicidade em te ver na escola de música porque sua voz sempre foi a mais doce e perfeita que já ouvi. Aliás, a gravação cantada que você deixou no meu celular quando saí do hospital é o que mais escuto nas minhas horas de tormenta. É que acalma. Tenho você cantando no celular, no mp3, no computador e em CD, pra ouvir de qualquer jeito. É parte sua que não deixo. Nem esqueço. Eu só queria que você soubesse que o amor mora aqui dentro, e que eu ainda te amo como sempre!


[Glau Ribeiro]

- em resposta ao meu texto Sobre a despedida.