20 de maio de 2008

Pra não chegar até aqui
[por medo, razão ou circunstância, não importa]
ela rodeou por outros caminhos,
tantos que muitos desconhecem,
mas ela, ela bem o sabe.
Guarda cada um deles no coração,
castigado e corajoso, que nunca desistiu.
Coração apressado, calado, guardado, com tudo que pode,
Com as forças que nem ela jamais soube que tinha,
Guardou seu coração a sete chaves, e pensou:
“Amor é mesmo falta de QI,
nessa emboscada da vida eu não caio mais.”
E respirou aliviada.
O tempo sempre segue, e não perdoa,
traz saudade do que foi bom...
Cria feridas do não curado, e até que elas sequem,
Leva muito mais tempo que se pode pensar,
Dói muito mais do que se pode alertar, saber, entender...
Só se pode mesmo sentir.
Ela então assim o fez, sentiu, sentiu, sentiu...
Sozinha, calada e de pé,
Estampando um sorriso a quem o quisesse perceber,
E guardando um coração tão vazio
e machucado que só poderia mesmo saber,
Quem chegasse mais perto, mais fundo.
Mas ela mesma tratava de não permitir que isto acontecesse.
E sinceramente, porque o faria?
A vida é mesmo dos inteligentes,
dos que sabem onde fica o terminal,
A hora certa do desembarque.
Então, entre no barco, desfrute...
E quando algo ameaçar sua sgura individualidade,
Vista seu colete salva-vidas,
e faça o favor de pular fora, e nadar pra bem longe.
Tudo fica mais fácil [aparentemente] quando se vê as coisas dessa forma.
Tudo fica fácil e raso...
Sem perigos notórios, mas sem emoções válidas.
Mas a grande virada é que ela [assim como todo mundo]
não conseguiria controlar o coração o tempo inteiro,
e uma hora aquele botãozinho de ‘open’
pra retirar um alguém [uma ameaça] do caminho,
esqueceria de funcionar.
E ela tão breve,
estaria disposta a pagar o preço de não ser raso,
Nem falso consigo mesmo.
Ela jura a quem quiser ouvir,
que tentou mesmo não deixar vir,
e depois de ter guardado tão bem a chave do seu coração,
sentiu que havia sido inútil.
Algo a ameaçara de tal forma,
que nem mesmo ela conseguiria livrar-se disto.
O coração antes tão bem guardado e secreto,
de sonhos e frustrações,
Estava prestes a sair pela boca,
Denunciando tudo aquilo que ela a vida inteira tentara esconder,
agora em vão.
Segurou-se firme como quem desceria numa montanha-russa,
E com toda força que caberia dentro do seu coração,
Pediu a Deus que não a deixasse ir. Ele hesitou.
E ela seguiu, quando não haveria mais nada a ser feito, decidiu [talvez nem tenha decidido, apenas deixado ir além do que acreditava] entrar de vez na velha roubada do amor.
E lá vinha ele, de braços abertos,

como nunca havia visto antes.
Tão forte, tão saudável,
Como um bebê que acabara de nascer e prometia uma vida longa.
‘Colocaram então a pulseirinha no braço dele,
O seguraram no colo e prometeram cuidá-lo muito bem’.
Os dias se passaram,
difícil seria explicar o que realmente houve no seu coração,
fisiologicamente, emocionalmente... Ninguém poderia.
Mas ela não queria [e não precisava] de explicações.
Tudo estava claro aos seus olhos.
Tão nítido e convincente, como nunca!
Mergulhou fundo então naquilo que não conhecia, mas que desejava,
Que satisfazia seu coração, e a enchia de sentimentos lindos...
Cada dia, uma nova trilha a percorrer,
Agora correndo os riscos, e assim se fez.
Ela o fez. Ele a fez.
E não haveria como não ir até o fundo disso,

nem mesmo se ela o quisesse.
Mas ainda bem...
Dessa vez ela não queri
a, não quis, e não quer.


Só porque hoje faz Um Mês, que tudo ganhou cor. (L)

12 de maio de 2008

...!

Meu coração hoje respira, não por ter perdido um grande amor,
mas por ter ganhado o MEU AMOR, esse amor próprio que me faz amar outra pessoa...
e dar o melhor de mim, sem ferir meus principios e os meus tão grandiosos sonhos...
Eu me sinto feliz agora, completa! E é muito bom me sentir assim,
não haveria como não lembrar de tudo quanto significou na minha vida...
Mas agora, de coração lavado, e muito bem ocupado...
eu posso dizer que não tenho mágoas, tristezas.
Talvez ainda exista lá no fundo, bem fundo,
um sentimentozinho de perda, só pelas coisas boas.
Por acreditar na beleza de tantos sonhos que foram infinitos.
Mas agora, Já Foi. Pq aqui não cabem mais lembranças.
Há um livro novinho, em branco, pronto pra ser escrito.
E é isso que eu estou fazendo.
Pois é, lá vamos nós.
Vida nova, tudo novo!

:D

4 de maio de 2008

[...]

Dizem que todo mundo tem alguém guardado,
mesmo que no Japão,
esperando atravessar o Mundo pra encontrar aquele que lhe falta.
Precisamos de alguém pra completar a vida
que fica tão vazia sem ter alguém ao lado.
Alguém a quem abraçar numa noite fria no inverno,
Alguém com quem rir até de madrugada por coisas fúteis,
Alguém com quem ir as compras no final da tarde,
Quem te ligue antes de você acordar, pra te dar o 1º Bom Dia!
Alguém que se preocupe com as suas coisas,
que te lembre o quanto você é importante.
Alguém pra passar horas no telefone sem perceber,
e quando vê, 3 hs e 44 min de ligação...
Alguém que vai te repreender quando você pisar na bola,
Alguém pra sentar no chão, e fazer nada juntos durante horas.
Alguém pra ver o jogo do seu time, e vibrar com você.
Alguém que te roube a respiração e acelere seus batimentos.
Alguém com quem se pode dividir sonhos,
e senti-los tão próximos de si.
Alguém pra quem você vai ligar pra dividir uma boa notícia.
Alguém pra quem você também vai ligar quando perder quem você ama.
Alguém que vai segurar a sua mão
e prometer que tudo ficará bem!
Alguém que vai te abraçar
e ouvir você chorar até que você se sinta bem.
Alguém que faça a vida mudar de cor,
ficar mais bonita, e ter até cheiro.
Alguém que alimente a nossa alma,
e encha o nosso coração de desejos.
Alguém a quem você ame, muito mais que precise amar.
Alguém te transforme no melhor que você pode ser...
E pensando bem, agora está completo...
Eu encontrei VOCÊ!


Meu Anjo, Te Adoro!