28 de dezembro de 2010


Mesmo assim eu não esquecia dele.
Em parte porque seria impossível esquecê-lo,
em parte também, principalmente, porque não desejava isso.
É verdade, eu o amava. Não com esse amor de carne,
de querer tocá-lo e possuí-lo e saber coisas de dentro dele.
Era um amor diferente, quase assim feito uma segurança
de sabê-lo sempre ali.

(Caio F. Abreu)

22 de dezembro de 2010

Serenidade.


- Serenidade. Pedi a Deus baixinho. Do jeitinho que diz a oração. Pra enfrentar as coisas que posso mudar, pra suportar as que não posso, e pra saber discernir umas das outras. (...) Serenidade pra escolher o que quero do futuro imediato que está bem ali. Serenidade pro meu coração, pra amar incansavelmente a quem merecer, e pra deixar que o tempo afaste os que não pertecem a esse grupo. Serenidade pra enfrentar os dias dificeis, e sorrir. Pois como meu pai me disse uma vez, são os dias dificeis que nos levam de um dia feliz a outro. Serenidade pra mudar o que preciso e jamais perder a essência. Serenidade pra ver alguém partir, sem que leve junto um pedaço meu. Serenidade...