11 de agosto de 2010



Eu ia começar dizendo que faz tempo que não escrevo nada pra você.
Mas a verdade é que eu escrevo todos os dias.
Onde ninguém chega a ver. Em meu coração.
Eu escrevo, digo e repito o que há de mais profundo em mim,
que de tão imenso, é o que existe de mais exposto.
Tá quase estampado na minha testa. Eu sei. Não tem outro jeito.
Eu finjo que ninguém sabe, pra me sentir mais à vontade, sei lá.
Tão a vontade quanto me sinto quando estou com você.
Onde nada no mundo pode me atingir.
Eu desaprendi a fazer promessas.
Esqueci de jurar que é pra sempre. E acho que agora sim entendo.
Não nos cabe um cronograma. Fomos nós. E ainda somos.
Não sei se você entende. Talvez as coisas tenham mudado em você.
Talvez em mim tudo seja novo. A não ser esse sentimento.
O velho amor, o mesmo de sempre.

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